23 julho 2009

coisas de família

Depois da morte da nossa doberman Shadê, resolvemos que não teríamos mais cães, pois como pretendíamos viajar mais a miúde, não queríamos incomodar ninguém com o tratamento deles. Mas,Tati, sentindo-se só, disse que cuidaria do novo cão e que não estava gostando de ficar em casa sozinha e que precisava de uma companhia. Então acionei os conhecidos, alguns veterinários, casas que vendem rações para animais. Um dia, quando fui comprar vitamina e alpiste para meus canários, vi na parede de uma dessas lojas, a foto de duas cachorrinhas, uma feia, assustada, chamada Vitória, e outra linda, preta, com pelo muito brilhante, que era a Lira. A então dona, precisava abrir mão delas, por não ter mais espaço em seu apartamento. Fiquei pensando então, em como seria difícil alguém querer a Vitória, por ela ser muito feia, coitadinha. Falei com a Tati, e ela mostrou interesse. Me comuniquei com a dona das cachorrinhas e ela se prontificou a trazer a Vitória, ou Vivi, para a gente ver. Foi paixão à primeira vista. Ela, assustadinha, com o longo rabo entre as pernas magrinhas, só olhava a gente de longe. Decidimos ficar com ela. Ontem completou 3 anos que ela está aqui em casa. É uma tremenda companheira. Inteligente, rápida, parece adivinhar nossos comandos e vontades. A Tati já foi para a casa dela, tem uma labradora, Mel, e a Vivi continua aqui. Ainda bem que cedi aos caprichos da Tati. Vivi é uma alegria em nossa casa.

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