30 julho 2009

escrever

Sempre gostei de escrever. Escrevia em qualquer lugar, em qualquer papel e na maioria das vezes, jogava tudo fora. As vezes um filme, uma música, um lugar ou pessoa, me despertavam emoções e para exteriorizar esses sentimentos, escrevia. Isso desde muito menina. Quando fui morar na Bahia, escrevi longas cartas para minha irmã Ni que ficou aqui. Uma dessas cartas, sei que ela tem até hoje, escrevi para minha sobrinha Caren quando ela era ainda um bebê. Me lembro que quando estava no primeiro ano do ginásio, estudava no Padilha e numa prova de Português, na parte de redação com tema sugerido, a professora, Dona Sonia, distribuiu as folhas e me disse:- Welze, por favor não exceda o limite de duas páginas para sua redação. Esse é o máximo que pode usar". Quando começava escrever não parava mais. Até perdia o foco vez ou outra. Junto a esse gosto pela escrita, veio, como acho que é normal, o prazer pela leitura. Infelizmente, esse prazer, tem sido pouco saciado. Não por falta de material, tenho bons livros, mas é por pura falta de tempo. Quando me programo para começar ou continuar a ler alguma coisa, aparece outra atividade, e lá vou eu, deixando os livros para mais tarde. Qualquer dia, farei com a leitura o que fiz com a escrita. Me reservo o direito e faço como uma obrigação para mim mesma, todo dia sentar aqui, em frente ao computador e escrever pelo menos um pouquinho. Preciso ajeitar as coisas desse modo com os livros. Preciso mesmo.

Nenhum comentário: