fim de semana

Em casa, agora, está o mais completo silêncio, só quebrado pelo barulhinho gostoso das teclas do computador. O bonitão foi num encontro de motos numa cidade vizinha, com amigos, filho e nora, recebendo amigos em sua casa, filha dando colo pra amiga que está carecendo dele, genro prestando concurso, e eu aqui. Me reinventando, ou melhor me inovando por dentro e por fora, literalmente. Por dentro, porque depois da virose, quando por pouco, mas muito pouco mesmo, não viro do avesso e por fora porque, para dar uma animada geral, cortei mais ainda o já curto cabelo, ( tinha comentado em não cortar mais, mas não consigo evitar) e passei uma tintinha nele, porque ninguém merece ter cabelos brancos, se não os quer ter. Sempre falei que, enquanto vivesse, para comprar pelo menos meus absorventes e tinta pra cabelo, eu geraria recurso. Se não, não os compraria. Com isso queria dizer que, de uma maneira ou de outra, sempre ganharia um dinheirinho PARA MEUS ALFINETES. Fazendo quitutes, ou como nutricionista, ou contadora, ou de alguma outra forma lícita. Nunca dependeria de alguém, pelo menos totalmente, enquanto pudesse de alguma maneira trabalhar. Se não gosto dos meus cabelos brancos e posso comprar uma tinta boa, honesta, porque não fazê-lo. Quando os brancos me ganharem o gosto, os ostentarei com o mesmo bom humor que hoje os tenho castanhos. Já fiz meu passeio diário pelos blogs queridos e quanta coisa boa de se ver e de se comer neles. Um melhor que outro. Alguns voltados para a culinária, outros para a literatura. Amo essa aventura. Cada coisa em seu lugar, cada qual a seu tempo, mas, ambas me fazem viajar, são um delírio pra mim.