27 novembro 2009

PARA ADOÇAR A ALMA, UM POEMA

INDOMÁVEL

Sem água morna,
sem pedra mole,
nem vento brando.
Amor quando chega
tem que vir arrebatando,
virando a mesa,
rompendo a porta.
Amor que se preza
agarra a vida na marra
e desentorta;
abraça a hora com força
e desamassa.
Vem certo de ficar, vai indo embora;
vem pensando em partir, mas vai ficando.
Sempre confundido, é certo-errando
que deixa tudo fora do lugar.
... e quanto menos o peito resistir,
o tanto mais vai explodir de muito amar.
Flora Figueiredo
Adoro essa poetisa. Adoro tudo que Flora Figueiredo escreve. Procurando entre meus guardados, encontrei uma pasta repleta de lindíssimos poemas que há muito coleciono. Não resisti.

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