26 janeiro 2011

PERTO, MAS NÃO JUNTO

Depois de algumas ocorrências parecidas, me sinto com material suficiente para a pressente postagem. Senão vejamos. Um dia, numa loja de utilidades domésticas, com artigos e preços bons, apesar de ser a loja um tanto "bagunçada", percebi duas moças ao meu lado, trocando etiquetas de preços de pratos e copos. Isso feito, colocaram vários artigos já REMARCADOS em uma cestinha para passar pelo caixa. Acontece que não fui a única pessoa a ver tal ato. Logo surgiu alguém da loja e pediu, não em tom alto, felizmente, para que por favor devolvessem os tais artigos e colocassem nas cestas outros com preços corretos. Quando olhei para essa pessoa, percebi, embasbacada que ela olhava para mim também. Mais que depressa, expliquei que estava perto daquelas preciosas pessoas, mas que não estava junto delas. Outra ocorrência teve lugar numa manhã de caminhada. Iam à minha frente alguns garotos com um pedaço de ferro na mão e o esfregando nas grades das casas. Passei pela frente de uma casa, no justo momento que saía um senhor esbravejando, para que parassem com a barulheira. Olhando pra mim, perguntou se não achava ridículo eu fazer isso. Novamente expliquei que estava perto daqueles jovens mas que de maneira nenhuma, junto na brincadeira. Uma outra vez, entrava no supermercado perto da pista de caminhada, quando o funcionário que fica na porta me pediu que não entrasse com meu cachorro. Expliquei à ele que aquele cachorro apesar de estar perto de mim, não me pertencia. Não estávamos juntos. Ele sorriu e pediu desculpas. Eu com muito bom humor ainda lhe contei um pedacinho de um filme com Peter Sellers cuja personagem entra num hotel e observando um cachorro deitado perto da balcão da recepção, pergunta ao funcionário que ali se encontra :
-Seu cachorro morde?
- Não. Responde o recepcionista. O ator então vai brincar com o cachorro quando este lhe dá um bote quase lhe mordendo a mão. O hóspede, assustado fala ao recepcionista:
-Você falou que seu cachorro não mordia. Ao que o funcionário responde:
- O meu não morde, é que esse cachorro não é meu.
É o tal do ESTAR PERTO, MAS NÃO JUNTO.

13 comentários:

Vicentina disse...

kkkkkk gostei desta viu, "o meu não morde, mas este não é meu" kkkkkk as aparências enganam.
Bjs

Valéria disse...

Oi Welze!
Nossa, que situação, graças a Deus nunca passei por isso!

Lourdes Sabioni disse...

Pois querida, sei o que é isso na pele...explicar que focinho de porco não é tomada...Ui!!!
Bjs, mas estamos juntos! KKKKKK

Blog da Chris disse...

Achei bem desagradável... e vc quietinha no seu cantinho!!!! rsrsrsr
Fazer o que???

BJs

orvalho do ceu disse...

Oi, querida Welze
Muito bacana e profundo o seu post de hoje... parabéns!!!
Estou perto nesse momento de mim e dos meus queridos no coração... (mesmo eles estando longe)... é isso aí...
Bjs de paz

Andréa Santana disse...

Welze,
cada coisa que acontece, e você sempre presenciando as coisas na hora errada, mas com certeza no seu canto.
Agora é só rir e levar na exportiva, rsrs.

beijinhos.......

Maria Célia disse...

Oi Welze
Coincidências de situações parecidas.
Você sem nada com o peixe quase pega o seu.
Momentos de puro constrangimento.
Bjo

® disse...

Wel,
Vc foi atraída por essas situações que contando parecem engraçadas...
Mas falou realmente uma verdade, estar perto não é o mesmo de estar junto... e isso pode nos levar a pensar até em áreas pessoais, não é mesmo?...vale a reflexão! =D
Um bejim grande no seu coração e com níver pertinho, hein?! Ô coisa boa!

Mi disse...

Welze cada uma né?
Gostei!
Obrigada pelo carinhoso recadinho, você é um docinho de coco.;
Bjs

Rachel disse...

Estou com a Vinni, vale para refletirmos, essa de perto mas não junto... cabe bem em outras situações do dia a dia!
Bjuss!!!

Anônimo disse...

Já passei por situação parecida. É muito desagradável quando acontece isso!

Danieli disse...

Ai, eu acho situações assim até um azar hehehehe no lugar errado e na hora errada. Que bom que você soube contornar tudo muito bem!
Beijos

Gina disse...

Num mundo em que as aparências enganam e há pessoas para todo tipo de atitude, a gente lamenta que a questão moral esteja longe.
Hoje estava assistindo uma reportagem sobre a mania de se colar chicletes em todo lugar em Sampa (mas podia ser em qualquer lugar) e várias consequências disso. Mas esse ato "banal" nem chega perto dos que você contou.