Mal posso esperar por sua chegada.
Tem gente que não gosta. Tem gente que detesta.
Tem também aquelas pessoas que não ligam.
Mas de uma maneira ou de outra, essa é uma FESTA, que mexe com todo mundo.
Sim, FESTA. Para mim, é assim. Festa e mais festa. Folia, animação, gandaia. É cair na gandaia sem medo de ser feliz. Sem ferir gostos, religiões, costumes e normas. Cada um na sua. Sou de família festeira. Desde pequena fui acostumada à bailinhos de Carnaval feitos em casa, com muita marchinha, muita fantasia improvisada. Muita serpentina e confete. Era um OBA OBA total. Adultos e crianças se divertiam o dia todo. À noite adultos iam aos clubes onde a festa continuava. Mais marchinhas, mais bandas, mais confete e muita serpentina. Fantasias, as mais lindas, as mais originais, ou simplesmente roupas leves descontraídas para não atrapalhar a folia. Tudo bem, ou não, tudo muito mal que agora se assista a muita ocorrência desastrosa nesses dias, mas fora deles também a coisa está muito ruim. Não é o Carnaval que piora. Ou até pode ser, mas não quero ficar em casa, imaginando que se sair às ruas, para foliar, brincar, me arrependerei. Se assim fosse, não sairia de casa para nada. Então, eu acho, que o melhor a fazer é, se animar, se reunir com amigos e parentes fazer um bloco de animação e alegria e abrir alas para a FOLIA. Quem não gosta, faz outra coisa. Aproveita os dias para ler, ver filmes na TV, visitar amigos distantes, colocar correspondencia em dia, ou sei lá mais o que queira fazer. Só não pode é ficar triste. Isso não vale. A ALEGRIA ESTÁ NO AR. Se todos tiverem isso em mente, SER ALEGRE, FICAR ALEGRE, ESTAR ALEGRE, faremos desses dias, uma verdadeira delícia. Quando disse que ninguém passa pelo Carnaval indiferente, é porque, pelo menos para poder descansar, ficar sem fazer nada, esses dias valerão a pena. Só não se esqueça de ser FELIZ. E se puder e quiser cair na folia, se achegue. Nosso bloco está esquentando os tamborins e você é muito bem vindo.
Um comentário:
Bom dia Welze querida!
Já pulei muito quando era criança e lembro-me bem dos bailinhos de matinê que minha mãe nos levava, sempre fantasiados.
Depois, jovem, fui a poucos, pois os namorados não eram muito chegados.
Agora, adulta, só me lembro de ter ido uma só vez num clube com meu marido, mas achei a coisa mais chata do mundo, sempre aquelas marchinhas antigas, parecia mais um féretro com sombras de pessoas dando alguns pulinhos, mas nada como antigamente.
Se eu tiver coragem um dia, ainda pretendo ir ver de perto na Sapucaí, sentir o barulho dos tambores que parece que o coração vai sair do peito, mas quando penso no trabalho e riscos para chegar até lá, desisto.
Bom, estarei bem distante disso tudo e com um livro na mão, visitas a amigos queridos, talvez comprando plantinhas e plantando no meu jardim.
Mas, a você que ama e a todos que assim também participam, com calor humano, alegria no coração, desejo que sejam dias ensolarados, frescos, gostosos para se divertir.
um beijo grande carioca
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