Esse texto foi publicado por um grande amigo, Luis Roberto Pereira, mais conhecido e carinhosamente chamado como Betinho.
Pedi-lhe a autorização para publicar aqui, e com o sentimento de introspecção e absorção que a Páscoa me trás, torno esse momento de replica.
Linda Páscoa para todos.
"A
paixão de Cristo é a narrativa do calvário de Jesus desde o momento em
que ele é preso no Monte das Oliveiras, após a realização da última ceia
com os apóstolos, até a sua morte na cruz.
Na mesma noite em que é
preso sob ordem de Caifás, o sumo sacerdote e maior autoridade do povo
judeu, ele é julgado de forma sumária pelo Sinédrio, conselho dos
anciões e suprema corte judaica. Acusado de blasfemo por se apresentar
como o Rei de Israel, Jesus é condenado à morte. Como a região da Judéia
estava sob domínio do Império Romano, caberia a Pôncio Pilatos,
autoridade máxima romana na região, aplicar a punição. Pilatos, em
função da proximidade da páscoa, ofereceu a possibilidade de suspensão
da condenação de Jesus, mas a multidão que estava no local incitada
pelos sacerdotes preferiu que a liberdade fosse dada a Barrabás, um
ladrão e assassino também condenado à morte.
A partir da sentença proferida de forma definitiva por Pilatos,
Jesus teria passado pelos flagelos que os romanos impunham aos
condenados. Entre eles, ser açoitado pelo flagellum taxillatum, espécie
de chicote com três ramais que terminavam em bolas de metal com relevos e
unidas por arame, e carregar até o local da crucificação a trave
horizontal da cruz.
A paixão de Cristo é principalmente essa
passagem das últimas horas da vida de Jesus, da última ceia até a sua
morte na cruz, quando seu sofrimento teria sido uma prova de sua doação
total e incondicional para redimir os pecados da humanidade.
Mas os
eventos da Semana Santa rememoram outros acontecimentos importantes em
torno da paixão de Cristo. Eles começam no domingo de Ramos que relembra
a chegada de Jesus a Jerusalém, na semana da Páscoa judaica.
Para
receber Jesus, que vinha da Galiléia, o povo teria cortado ramos de
árvores e folhas de palmeiras para forrar o chão onde ele teria passado
montado num jumento. Também segurando folhas de palmeiras, parte da
população de Jerusalém o teria saudado como rei dos judeus, filho do rei
Davi e messias. Tal recepção teria feito com que sacerdotes e
autoridades locais vissem em Jesus uma ameaça ao seu poder. Nesse mesmo
domingo, ao chegar ao Templo Sagrado, Jesus teria se indignado com a
presença de mercadores no local. A semana da Páscoa judaica levava
milhares de pessoas a Jerusalém e ao Templo, onde faziam suas oferendas e
rituais junto aos altares sagrados. Era uma oportunidade de ouro para
os mercadores fazerem seus negócios. Mas Jesus os teria considerado
profanadores e procurou afastá-los dali. A Semana Santa, que começa com o
domingo de Ramos e tem na Sexta-Feira Santa a celebração da paixão de
Cristo, encerra-se com o domingo de Páscoa, que relembra o que teria
sido a ressurreição e Jesus Cristo."
Como fundo do blog, escolhi as "Pessankas" em homenagem á minha amiga Ana Maria, uma ucraniana nata.
4 comentários:
Sinto saudades de todo o carinho que ela tinha.
Sua mãe foi 10!!
Beijão gata!
Fai moito tempo que non sei nada de ti.
Supoño que estás bem e que todo fica como sempre.
Bjs
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